Procura-se Manifestantes Espontâneos
A sociedade atual é muito egoísta, só se preocupa com o seu bem estar e seus próprios interesses sem olhar para o próximo. A juventude de hoje vive apática e assiste tudo ''sentada'' sem ter vontade de fazer alguma coisa para que sua opinião seja ouvida. Não estou querendo dizer que os jovens não lutam, pelo contrário lutam sim, mas pelos seus interesses próprios para alcançar metas e o objetivos pessoais. Aqueles jovens que saiam as ruas á reivindicar seus direitos, suas causas ou até mesmo por ''rebeldia'' hoje em dia são raros, podemos assim dizer.
Talvez o problema seja vivermos em um país de tantas injustiças, onde ''manda quem pode obedece quem precisa'' mais o menos assim. Como por exemplo, na maioria das vezes políticos corruptos pegam todo o dinheiro do povo e vivem muito bem, em quanto trabalhadores honestos que se ''matam'' todos os dias tem que fazer mágica para passar trinta dias com um salário mínimo. Evidente que isso é um absurdo! Mas será mesmo que se sairmos às ruas fazendo manifestações vai aumentar o salário mínimo, e todo cidadão vai ter direito a receber um salário decente?
É... Infelizmente sabemos que não! Tudo bem poderíamos dizer que ao menos tentamos, ao invés de ficarmos apenas assistindo. Mas acho que isso é o que vem fazendo com que os jovens não queiram mais se envolver na política ou até mesmo para defender outras causas que possam conter esse caráter de estar fora de alcance, por outro lado ''tentar'', mesmo já sabendo o resultado, poderia dar o sentimento de satisfação de ao menos ser ouvido, mas ainda assim o problema continuaria sem solução.
Nós seres humanos só começamos a nos ''mexer '' quando somos atingidos diretamente (a não ser os manifestantes de aluguel) , ou seja, as pessoas não querem se envolver em causas que não as afeta, por mais que sejam absurdas. Ninguém/quase ninguém, que possua seu plano de saúde, vai sair a fazer manifestações sobre como nossa saúde publica é terrível. Vamos ver todos os absurdos, talvez até nos indiguinarmos mas sinceramente? Não vamos fazer nada! É não é porque não queremos, é porque infelizmente de uma forma ou de outra nos dias atuias já estamos formulados com essa ideia de que nada vai mudar, somos minoria e quem manda são os ''grandes''.
Fora tudo isso, vivemos em uma sociedade capitalista onde o que importa é o dinheiro até porque para termos uma vida ''digna'' é necessário. A partir daí vamos o desespero das pessoas, sendo capazes de fazer qualquer coisa para consegui-lo, até mesmo submetendo-se a defender causas que não lhe interessam, não é que o individuo seja sem opinião, porem em um ponto de vista individual vai lhe gerar benefícios. É fato que uma pessoa que sai as ruas a defender causas que vão contra a suas ideologias não deve ser satisfatório, porem vai estar ganhando e ai chegamos ao ponto X da questão.
Blogs comentados: Guilherme Gonçalves e Lucas Farias.
Gostei muito do texto, a frase que iniciou o texto foi muito boa. A crítica final foi muito coerente e o desenvolvimento de ideias foi bem formado.
ResponderExcluirParabéns
Muito bom o teu texto pois fala de maneira clara o que esta ocorrendo atualmente em nossa sociedade.
ResponderExcluirFala que a sociedade é muito egoísta, e que não está nem aí para o próximo
Parabéns
Muito bom teu texto eliana,concordo plenamente quanto tu falaste que a sociedade é muito egoista, tuas ideias estão bem organizadas.
ResponderExcluirParabéns.
Eliana,
ResponderExcluirGostei muito das tuas reflexões, o teu título ilustra bem o que queremos enquanto nação, cidadãos engajados em causas sociais e que queiram uma efetiva mudança. Concordo contigo quando dizes que os jovens estão preocupados com as suas causas individuais, e quais seriam? A principal é a qualificação, em como se inserir num mercado extremamente competitivo. As injustiças, a impunidade, a corrupção são agravantes para essa apatia social. Como mudar isso? Como nos deixar envolver por causas coletivas? O que está faltando para que tenhamos consciência de que algo tem que mudar? Ficam as questões para pensarmos.
Um beijo.